O estudo do Documento 97 da CNBB é o primeiro passo pra você deseja colocar em pratica o que nos pede aparecida “abandonar as ultrapassadas estruturas que já
não favoreçam a transmissão da fé” e a uma “conversão pastoral e renovação
missionária...” (no. 375; cf 172-173; 11, 450...).
Ora, assumir com seriedade, eficiência e eficácia o complexo e difícil processo
da Iniciação à Vida Cristã é um esforço para colocar em
andamento as arrojadas, corajosas e intrépidas propostas do Diretório
Nacional de Catequese, de Aparecida, da Missão Continental...
É
interessante notar que em todo o texto de Aparecida aparecem 46 vezes as
palavras “estrutura” ou afins, mas a maioria absoluta se refere às “estruturas
sociais... injustas... de pecado...”. Apenas umas poucas vezes o termo se
refere às mudanças de “estruturas dentro da Igreja” (e esse nº. 375 é uma
delas...). É mais fácil falar para os outros!
O esquema fundamental do Estudo da CNBB 97, Iniciação à Vida Cristã, fruto da última Assembléia e lançado durante a III SBC, entre tantas possibilidades, tomou como ponto de partida o insistente pedido de Aparecida: “Impõe-se a tarefa irrenunciável de oferecer uma modalidade [operativa!] de iniciação cristã, que além de marcar o que, dê também elementos para o quem, o como e o onde se realiza. Dessa forma, assumiremos o desafio de uma nova evangelização, à qual temos sido reiteradamente convocados” (nº 287). Acrescentando-se mais um elementos (por quê?), o texto ficou estruturado com esses 5 capítulos:
I – Iniciação à vida cristã: por quê? - Motivações
II –Iniciação à vida cristã: o que é? – Natureza
III – Iniciação à vida cristã: como? - Metodologia
IV – Iniciação à vida cristã: para quem? – Destinatários - Interlocutores
V – Iniciação à vida cristã: com quem? onde? – Agentes e Lugares.
Embora sejam categorias marcadamente distintas, entretanto elas se completam e estão intimamente relacionadas. Assim sendo, por vezes, ao tratar de uma delas, já se começa a falar da outra e vice-versa, como fica evidente no I capítulo. Pode parecer repetitivo, mas são realidades que não podem ser tratadas sempre independentes entre si.
Após reflexões e decisões da comissão encarregada de elaborá-lo, o texto foi redigido por cinco pessoas diferentes [1]. A seguir tentou-se unificar a redação num único estilo e assim, retornou à comissão que o reviu, corrigiu, complementou e documentou. Apesar desse esforço, ele ainda apresenta falhas e lacunas, repetições, imperfeições redacionais e conceituais Isso tanto do ponto de vista teológico, como litúrgico, pastoral, catequético e metodológico.
Pe. Luiz Alves de Lima, sdb
Você encontra o documento em qualquer livraria católica, bom estudo